Cada pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem diferentes estilos de comunicação e diferentes habilidades de comunicação.
Algumas pessoas podem falar bem e normalmente (autismo verbal), enquanto outras não falam ou falam muito pouco (autismo não verbal). Estima-se que cerca de 40% das crianças com TEA sejam não-verbais e tenham autismo não-verbal.
Algumas pessoas com autismo não verbal desenvolvem a capacidade de usar algumas palavras de forma significativa, mas não conseguem manter nenhum tipo de conversa. Eles podem se comunicar por meio de linguagem escrita, toque, cartões ou tecnologia por meio de aplicativos ou eletrônicos.
Fala, linguagem e comunicação
Para entender o autismo não-verbal é importante distinguir entre fala, linguagem e comunicação.
A fala é o que permite a transmissão de sons, palavras e frases. É o uso da linguagem oralmente por uma pessoa, é uma coisa individual e uma forma de auto-expressão. Existem pessoas autistas que não conseguem se expressar ou sequenciar os sons da fala (apraxia). Mas eles podem entender e até se comunicar. Alguns autistas não falam nada, mas encontram uma forma de se expressar com a ajuda da tecnologia, por exemplo.
A linguagem é responsável por distinguir entre sons, letras e sílabas. Portanto, uma criança com problemas de linguagem pode ser capaz de pronunciar palavras corretamente, mas não consegue completar frases complexas. Desta forma, ele pode se comunicar de forma simples e limitada.
A comunicação, por outro lado, ocorre quando as informações são trocadas por meio de fala e linguagem e expressões faciais, posturas e gestos.
Alguns sintomas de autistas não verbais
Pessoas autistas não verbais podem ter mais dificuldade em interagir com a sociedade. Eles tendem a ser tímidos, evitam contato visual e não respondem quando são chamados de nomes.
Em alguns casos, eles podem não gostar de contato físico.
Esses sintomas podem fazer com que se sintam isolados, o que pode levar à ansiedade e à depressão.
Eles podem ter apraxia da fala, que é um distúrbio que pode interferir na capacidade de uma pessoa de dizer o que quer dizer corretamente.
Eles também podem ter dificuldade em desenvolver habilidades de linguagem verbal na fala. Algumas crianças autistas também podem ter ecolalia, o que significa que ficam repetindo palavras ou frases.
O que pode ser feito para melhorar a comunicação não verbal do autista
Os sintomas em alguns casos melhoram com a idade, mas é importante que os pais busquem uma intervenção terapêutica para melhorar a comunicação da criança.
Famílias, professores e pessoas próximas a pessoas que não falam oralmente podem ajudar no desenvolvimento da linguagem. É importante notar que cada pessoa autista é diferente, mas existem estratégias que podem ser eficazes para se comunicar.
É importante que as crianças autistas não verbais sejam incentivadas a interagir com outras pessoas e brincar, praticar atividades divertidas.
O toque e o contato visual podem ser muito úteis no desenvolvimento da linguagem. Ele precisa se sentir livre para expressar seus sentimentos em seu próprio tempo, sem pressões indevidas.
A tecnologia também pode ser usada na comunicação. Existem vários dispositivos e aplicativos com gráficos que podem ajudar crianças autistas não verbais a se comunicarem e se divertirem.
Lembrando que terapeutas e profissionais capacitados são os mais indicados para mostrar quais estratégias para promover o desenvolvimento da linguagem.
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